sábado, 2 de maio de 2009

tive que mudar o título anterior porque não combinava.

Finalmente eu tirei da gaveta histórias e velharias que tinha esquecido não sei porque... Desculpe algum erro de português, mas é porque hoje é o meu primeiro dia. Realmente não sei o que escrever. Fico sem graça sobre pressão agora que vejo que todos me veem na multidão. Me escondia porque queria, um refúgio confortável e cômodo que me acostumei através dos tempos em que passei só a observar o alento. Estou rimando sem querer, fico sem jeito de expressar e dizer tudo aqui entalado e modificado, com metáforas e ironia eu vou rindo cada dia do humor negro da vida. Só queria dizer olá, mas pelo visto começei a declamar...
Vou tentar ao menos ser eloquente nesse meu sincretismo de risos e choros, um passo depois o outro, inspiração e consequente vazio existencial que nem ao menos existe...
Loucura?
Não sei... Vai ver que somos todos loucos, que a verdadeira loucura está presente naqueles que não sabem que estão loucos. Salve Sócrates por sinal...
Realmente não era a minha idéia inicial começar este blog já falando de "hermetismos" e neologismos passionais. Vão acabar tendo uma idéia errada do que pretendo falar e discutir aqui... Mas não importa, pelo menos não vão se assustar.
Brincadeira.
A graça do cotidiano é ele ser contínuo e por mais que tentamos nos enganar que nada de novo vai acontecer há ao menos uma coisa que faz a diferença quando colocamos a cabeça no travesseiro à noite.
( E é ai onde eu queria chegar)
Essa cabeçinha lotada de coisinhas tem pensamentos para contar: pode ser de como aquele garoto que entregou umas moedinhas à um menino de rua foi fofo, ou de como aquele sapato que comprei apertava, mas não me importei pois era bonito demais, de como cada dia mais tem gente triste pelas ruas que só andam de cabeças baixas e ignoram a presença uns dos outros e pior, a suas próprias, ou como seria legal hoje não ter passado naquele atalho e ido passear mais um pouquinho antes de ir para casa.
Esse é o sincretismo de que vos falo agora mais formalmente porque ficou bonito ;)
A vida é isso mesmo, um monte de horas que se repetem de acordo com o destino e o livre arbítrio e uma pontada de cinema e poesia. Só basta mesmo indentificarmos essas ocilações nas quais são todas válidas e continuar.
Há todos os tipos de dias: o dia história-fantástica, o dia poesia-segunda-geração-romântica, o dia comentário-socio-político-econômico-mundial-mais-sério, o dia de silêncios e preguiças, o dia de inspiração divina e os dias vou-comentar-sobre-qualquer-coisa-mesmo.

Enfim... Não disse nada que planejava dizer no primeiro comentário do blog afinal... Fugi completamente do assunto, mas tudo bem.
Era mesmo para dizer "olá" e "bem vindos". Espero que gostem e deixem comentários se quiserem.
O spalla começa à tocar e como diria Machado: "A vida é uma ópera" e não percamos mais tempo com formalismos ou não.
Que se abram as cortinas.

2 comentários:

  1. Olá. Prazer em conhecê-lo também. Espero que o Google tradutor se transformou isso em um bom português tradução.

    Boa sorte com o blog. Começa muito bem, eu concordo totalmente com as pessoas nas ruas andando, cabeça rebaixada, ignorando, evitando-se uns aos outros olhares.

    Espero que mais pessoas, em todo o mundo escrever nossas palavras o que é o outro ponto, há bastante diferença na solidão e outras culturas, com a partilha de pensamentos e sonhos que todos podemos conviver em paz e respeito.

    Cuide-se.

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  2. Oi. Bem, eu disse que leria e comentaria tudo, mas não o fiz. E me desculpe por isso. E para sanar de vem meu erro, cá estou. Prometo que comentarei todas as postagens.


    Mesmo que você tenha dito que essa não era a maneira que queria começar, foi um ótimo começo.

    O mundo está cheio de pessoas, que mesmo diferentes, tem problemas comuns. O que difere uma pessoa da outra é a maneira como lida com ele. Abaixar a cabeça pode ser mais fácil; guardar tudo para si mesmo também. Contudo, é mais doloroso. Essas são as pessoas que vivem de cabeça baixa na rua. As que não conseguem falar sobre suas aflições, medos. E que sobretudo, os aceitam sem titubear, como se fosse algo aceitável.

    E não se pode esquecer que, como você disse, todos tem livre-arbítrio para decidir a vida. Para tomar o caminho Z em vez do A, é preciso coragem. Coragem de agir diferente.

    Gostei muito do que escreveu e tenho certeza que foi uma transcrição bem fiel do que várias pessoas sentem.

    Abraços

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