domingo, 23 de agosto de 2009

tentativa de crônica mal resolvida.

Havia um homem e uma mulher. Não tinham de nada parecido, ela era ruiva e ele flautista, ela era judia e ele compunha rimas. Era de mês em mês quando se viam num velho motel decadente longe dos dois às sextas, quintas, quartas e por aí vai alternando assim como os dias que os acompanhavam há seis anos atrás. O procedimento era o seguinte: chegava um de carro e outro de barco, passavam no hall como estranhos, era sempre treze o número do quarto, tiravam as roupas em lados opostos da cama até ficarem nus em pêlo, deitavam cada um como um casal em crise de meia idade e olhavam o teto sem qualquer afinidade.
Falavam sobre os ricos e os mal amados, sobre Madonna e BB King, contavam histórias e suas mentiras, falavam sobre seus medos e birras, dissertavam linhas sobre uma só ação e choravam apenas uma por triste menção, ouviam um ao outro sem se olhar nos olhos, mas de vez em quando seus ombros se tocavam e imediatamente retezados indo de volta ao assunto inacabado. O silêncio também era presente mesmo quando a palavra é que era existente, morfeu nunca chegava naquele quarto escondido, com espelhos no teto e sussurros esquisitos. Ali ninguém era ninguém, ou melhor, eram tais Marias, Fernandas, Gabrielas e Valentinas contracenando em filme mudo com Joãos, Gabrieis, Lucas e companhia. Não sabiam os seus nomes e isso não influía na aúrea de conforto e harmonia que se criava pelo simples contato mental e emocional, pois não importavam seus rostos na escuridão, nem seus defeitos sob a luz fraca, suas cicatrizes pelo tato, nem hálito que se cheirava.
Apenas ficavam lá conversando por perguntas e respostas aporéticas sem sentido mesmo para eles, desabafando com estranhos numa sessão de auto ajuda melhor do que em filmes ou vida real, ouvindo o que precisava ter sido dito e falando o que se queria calar...
Já tinha amanhecido e os dois nem percebido, se levantaram cada um de um lado em sincronia assim como foram colocando suas roupas com vergonha de se verem à luz do dia, saiu um de cada vez, primeiro ela e depois ele pela porta da frente como estranhos, cada um de volta no seu caminho, ela de carro e ele de navio.

a arte de pensar em pôneis.

Pensar em pôneis é... Diferente. Especialmente se o seu for rosa com um arco íris no traseiro. É ver o mundo um pouquinho diferente, é notar o que ninguém mais presta atenção, é achar que você não está aqui por acaso, é ver que tudo tem dois lados, é rimar sem querer quando há um momento oportuno, é ter seus momentos emos e mesmo assim estar feliz apesar de parecer triste, é achar graça e beleza nas coisas mais triviais, é falar as coisas malucas e irracionais que lhe venham à cabeça, é falar fino só porque ficou emocionado e gesticular só para estravasar o que estar transbordando por dentro, é sorrir quando na verdade quer chorar, é falar uma frase que parece boba e fofa, mas que na verdade é séria demais para dizer no português claro, é rir da vida às vezes e outras querer socá-la embora ninguém ache que seja capaz de fazer isso, é rodar a baiana e pedir desculpas por se exceder (as pessoas não tem culpa, né?), é pensar em pôneis
rosas, vermelhos, amarelos, pretos, azuis dependendo do seu humor...
É bom... E acho até graça, pois todo mundo tem o seu pônei. Todo mundo tem o seu Q de pônei interno que às vezes não quer mostrar, mas meu Deus, não o escondam, coitado, ele só o fará feliz e muitas vezes ridicularizado por mostrar o seu lado, digamos, sensível. ^^
Viva o seu "mundinho maravilhoso de fulano" com seus pôneis, gatos, orangotangos e viagens surreais que as pessoas olham e dizem: "ãhn?". Mas é só uma dica, é super saudável, viu só? Só olhar para mim: uma menina com a cabeça no lugar e super normal.
hahahhahahah
Devaneios, devaneios. ^^

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

1001 filmes que vou morrer tentando ver.

Olá caros e queridos leitores! Na semana passada eu estava em casa como uma leoa (sabe quando você fica muito enclausurada, rodando em círculos na sala, ajeitando o castiçal milímetros para a esquerda e depois voltando a olhar a janela só esperando um meteoro cair para acabar de vez com o seu tédio) então... Decidi de uma hora para outra sair de casa e sabe fazer o quê? Gastar dinheiro! HA HA HA Não que eu seja consumista nem nada, mas é que, convenhamos, tem dias que você quer entregar uma nota para alguém e receber um pacote colorido só para fazer de conta que está interiorizando algo novo na sua vida por mais que seja material e daqui a uns meses sem valor.
Comprei um picolé. É, um picolé no auge da minha mão-de-vaquice que consegui até bloquear aquele sentimento de antiquário que estava a minha vida, necessitava de uma revolução, podia ser um novo romance no meio da escada rolante que ao invés de vacilar para frente como uma louca sozinha, na verdade um príncipe pegaria a minha mão e me levaria para um passeio à beira mar com o novo cavalo branco versão 2.0 terceiro milênio, a fabulosa Harley Davidson Deluxe (0.o) ou quem sabe um picolé de manga hiper gostoso num dia friozinho que só você da cidade inteira iria comprar.
Enfim... Passeando mais um pouco passei na frente de uma livraria e como minha mão coça e meu coraçãozinho também, entrei e fui logo para a parte de cinema, literatura estrangeira e L&PM que basicamente dou mais atenção numa livraria. Cinema! Ai... Livros de como escrever roteiros, de diretores dando dicas a iniciantes, de filmes e suas curiosidades, atores clássicos famosos em suas famosas fotos clássicas tudo de bom e... 1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer!
Ohhhhhh.... (Bu me entenderia) Desceu uma luz branca quando toquei naquele livro de exatas 960 páginas com Harrison Ford na capa e um dos meus casais favoritos do cinema na contra capa. Ohh meu Deus, eu já queria comprar esse livro fazia um tempo, mas sempre postergava pelo preço e outros livros na frente, enfim... Comprei. Comprei mesmo. Tinha ainda um dinheirinho do meu aniversário que não tinha gastado e como na minha livraria darling dava desconto à vista, ai, comprei...


Cheguei em casa nas nuvens quase que cantarolando o tema de Cinema Paradiso (reparem), sentei-me no sofá, abri a primeira página e como mágica lá vem a primeira coisa que eu adoro em livros novos tanto quanto em velhos... O cheiro... O cheirinho de livro novo é revigorante assim como os de sebo que também são ótimos, dá uma vontade de sei lá... Lamber ^^ hahahhahaha 1001! É muito! Apesar de eu dar uma de crítica e não concordar com uns e achar que faltam muitos ainda só de dar uma olhada rápida pelo índice procurando por uns títulos já pré selecionados na minha lista interna. (caramba... Não tem Antes do Amanhecer! E nem o Pôr do Sol! Absurdo!) Va bene...
Ai ^^ É meio bobo o como eu me sinto com o cinema, é a minha arte favorita, a qual eu trabalharia de graça somente pelo prazer, a coisa que reúne o que eu mais gosto nas artes tipo: música dos musicais e trilhas sonoras, o teatro das atuações, a pintura da fotografia dos cenários e vestuário, a dança dos casais em bailes e sapateados em meio a uma Paris que acha isso normalíssimo (^^), literatura das frases feitas, roteiros e frases de impacto que acho o máximo e acabo as colocando na minha vida para torná-la um pouco mais preto e branco e parisiense e vestidos longos e cigarros e músicas de Ennio Morricone e realidade Laís acorda! Entendem?... O cinema consegue acoplar tudo que admiro e aprecio de uma forma extremamente harmônica, poética e de entretenimento saudável (pelo menos muitos deles sim).
São filmes desde 1900 até 2007 com Desejo e Reparação (bom demais), realmente uma lista grande. No índice ao lado dos nomes dos filmes há também um quadradinho para você marcar os filmes que você já viu e esse datalhezinho me causou três sensações diferentes: a primeira ("que legal! já vi um monte, que orgulho"), a segunda ("merda. tem um monte que ainda não vi") e a terceira ("merda, merda... nunca vou terminar isso aqui") Ai que frustração, sou honesta demais, filmes como De Volta para o Futuro , 007 Contra Goldfinger e Coração Valente eu já vi, mas eu não me lembro muito bem, por isso não marquei... E isso aumenta a lista, sabem... Que frustração mais ainda ao ver Sindicato de ladrões, O Dia em que a Terra parou, O Feitiço do Tempo ou O Gabinete do Dr. Caligari filmes que só vi até a metade que agora me perseguem dizendo: "bem feito, não viu tudo... ha ha ha". Não tive culpa... Muitos deles já estava muito tarde e acabei dormindo, ou tinha que sair antes de acabar.
Ai... Mas tirando isso o livro é ótimo, tem gente até que não gosta de condicionar tudo em um número X, até concordo, pois falta muito e às vezes não é justo por ser algo estipulado em números de oscars e afins, mas serve como guia de curiosidades e o por que eles estão lá classificadas para você ver antes de morrer.
É para aqueles dias que você está afim de ver um filme, mas não sabe qual; para decorar uma mesa sem nada e ainda dar uma de cult (detesto esses rótulos de: "tá quero aparecer", "é status" ¬¬'' nada a ver); ou quem sabe ficar como eu paranóica e alugar 27 reais em filmes no dia seguinte que você ganhou o livro. (acho que nunca gastei tanta grana assim numa locadora, se bem que eu comprei um filme de 13 reais então gastei outros 14) (...)
Bem, é isso. Fica aí a minha dica para dar uma olhada de vez enquando na livraria, ou comprar para consultar, para se encantar e relembrar de fatos que você acaba acoplando na sua vida sem querer, para se emocionar de novo e saber de detalhes que na hora nem tinha prestado tanta atenção assim, pois depois, parafraseando Ingrid Bergman em Casablanca : "Eu sei que jamais terá forças para deixá-lo novamente".

terça-feira, 4 de agosto de 2009

novo álbum de família.

Ahhh como é bom estar de volta. Há tempos que não posto nada, nem dou as caras por aqui, mas é porque eu sou uma só e das bem enroladas que não consegue arranjar tempo para nada e que quando consegue tem preguiça... (é... vero)
Mas que saudade! Saudade de escrever, saudade de ler milhões de vezes o post para ver se o português está certo, saudade ver os comentários e por aí vai...
Hoje eu queria dar uma dica para vocês cansados de suas músicas como eu fiquei após dias a finco sentada na frente do computador trabalhando e ao mesmo tempo ouvindo mais de 10GB de músicas que (acreditem) me cansaram. Qual foi a solução? Enquanto fazia umas sete fotos no Photoshop ia baixando um álbum de artistas no qual tinha apenas músicas soltas de vezes que só me encantaram de início.
Sabe? Eu sou ótima para me enganar, dizia para mim mesma que se fizesse tal número de fotos iria ganhar um álbum novinho para escutar enquanto fazia mais uma gama de fotos para depois receber a outra recompensa, funcionou, na verdade começei ouvindo todos os álbuns dos Beatles que tenho (dois a cada leva), mas assim... Acabou, e até o meu Beatles darling não conseguiu me ajudar nas próximas tarefas, apelei então para as músicas que já tinha (cansei...), depois músicas em cds que já tambem tinha (fracasso, cds esses que escuto desde os 11). Não é que eu me canso das coisas fácil, mas tentem entender, há dois tipos de trabalho: aquele trabalhoso que te dá prazer em resolver e os fáceis que te enchem o saco depois de você ver que uma tarde trabalhando nem é um décimo do que você precisa fazer... Pois é, porta número 2! Filme, eu pensei... Não. Do jeito que eu sou vou acabar ouvindo as primeiras falas e depois largar de mão e chorar de arrependimento depois. Música! Show! Adoro, dá para cantar enquanto isso e ainda por cima treinar o meu défict de memória quanto a lembrar as letras apesar de conhecer suas melodias nota por nota (bem, nota por nota não chega a tanto, mas fazer bateria imaginária e solar guitarras antes mesmo que elas começem a sair pelas caixas de som, sim).
E quanto a esse negócio de blackmail com você mesmo, funciona em mim, sério, constatei isso nas aulas aos sábados de manhã após a noitada de sexta na qual me chantageio e me compro com... Balinhas! A cada quinze minutos dá uma bala e ainda sobram duas no final de duas horas para comer no caminho para casa. Funciona! Funciona! HA HA HA

Bem, voltando ao raciocínio (Bruno) [hahahahha não contive], começei a pensar em que álbuns eu gostaria de escutar ou quais já estavam na minha lista a tanto tempo que nem tinha percebido do quando senti falta por algo que nunca tive (já tiveram isso?), então... O primeiro da lista foi Jeff Buckley. É, você deve ter reparado que esse nome não é estranho nesse blog, já comentei sobre ele em outros posts, mas só de passagem e acreditam que eu não tenho um álbum dele (bem, o único, o graçinha fez o favor de morrer jovem, apesar de eu adorar essas excentricidades de estrelas do rock/folk/jazz/blues no caso, é tão... Poético?? Que horror. Não é nada disso, sei lá, só acho que é bonito depois, quando o tal vira tipo um "mito" ou quem sabe o próximo rostinho num botton ou ganha status de estar no Wikipédia). (ihh... tinha um ponto de interrogação no final daquela frase anterior, mas é que eu tô falando mais por tabela do que propriamente ao interlocutor... euheim).

Grace é o nome do álbum:

O cd é muito bom para quem curte o som de Bob Dylan e uma fossinha básica, não que todas as músicas sejam tristes, mas é que eu já associei e bom, é muito difícil de desfazer depois. Mas além dele ser um pão (hahaha), Jeff canta muito bem e toca também muito bem. Suas músicas são de um folk rock de ótima qualidade que dá para escutar indo viajar de carro sozinho à fazer fotos no Photoshop trancado em casa, você coloca uma música na cabeça, o imita tocar o taram tram ram tram do violão em Grace e se imagina beijando alguém Last Goodbye. (é...)
A música que eu não consigo parar de ouvir é So Real na qual eu não conhecia (choquei), fora as outras cinco já tinha e Dream Brother é muito boa também. Dá para dançar se você é daqueles recebe um santo quando uma música toca e também chorar rios no travesseiro (é...) e quem sabe se sentir como se já estivesse estado ali... Escutando uma determinada música que nunca parou para perceber na letra... Aleluia.

Into The Wild é o outro:


Nossa... O filme já fala por si só: Sean Penn, Emile Hirsch e Eddie Vedder. O ator-monstro mais lindo de Hollywood, o garoto graçinha revelação e Pearl Jam, tá, já tá ótimo como se não bastasse ter um ótimo roteiro e a vontade de mandar tudo para Bagdá e fazer o mesmo ao som dessa trilha sonora. É esse álbum que estava na minha lista com aranhas que esqueci não sei porque, mas que ressuscitei após conversar com uns amigos sobre o filme e me lembrar que a trilha sonora também era show e pensar porque diabos não tinha baixado ainda apesar saber algumas músicas de cor só de ver o filme. (segundo euheim). Essa trilha é para pôr uns livros na mala, um bom tênis, escrever uma carta para sua irmã e sair por aí seguido o seu objetivo seja ele qual for: de Nova York até o Alasca, quem sabe?
As músicas de Eddie.... Não sei se é porque já vi o filme, mas é combinam direitinho com um rosto sendo iluminado pelo sol nascente, uma praia deserta e a longa estrada com seus lagos no final dela. Fico até meio emocionada com isso, é bobo, eu sei, mas On The Road, beatnik, Na Natureza Selvagem e desde os nove falando que vai morar em Nova York é um tipo de ambição que é levado junto comigo para o travesseiro, o fato de perseguir algo com tanta convicção, com tanto amor, com tanto idealismo que poderia morrer por isso, é difícil encontrar hoje em dia em pessoas acomodadas só preocupadas com o que vai ser da protagonista da novela das oito e a vida do vizinho. Pode ser se tornar um equilibrista e encantar a muitos no World Trade Center, pode ser ter uma banda, ter uma familía, pode ser passar no vestibular, é lindo... Lindo mesmo... É seguir em frente e ir ao encontro com o que você acredita, o que acha certo para você (e é. mesmo com meio mundo dizendo ao contrário, dane-se), é música para por no MP3 e andar pela rua emocionada só por andar em uma "linha reta", em direção a um objetivo mesmo que seja só para pegar uma declaração da faculdade às nove da manhã numa terça. E fazer uma música do cd seu toque pessoal do celular, claro.

The Opposite Side Of The Sea de Oren Lavie:


Quem ainda não viu o vídeo Her Morning Elegance no Youtube? É a coisa mais fofa, sensível e que me dá mais raiva no mundo. Morro de inveja daquele clipe, pois antes mesmo dele existir pensei em fazer um igualzinho em stop motion, mas bem, paciência, o israelense Oren Lavie chegou na frente com sua música folk meio fauno de ser... Me entendem?? Sua música é como entrar num jardim secreto, onde tudo pode acontecer entre as árvores e respingos de sol, algo meio fantástico e melodioso, com violinos que imitam o vento e voz rouca como o murmurar do andar sob as folhas secas... Um grande vestido, um sorriso no rosto, os cabelos soltos e revoltos, a música de fundo e ação! Aí está o meu stop motion Oren, me espere no outro lado do mar para você ver só...

Manacá por Manacá:


Manacá... A primeira vez que ouvi falar desta banda folclore-rock foi na minissérie Capitu e a segunda, por acaso, com uma amiga por intermédio desde blog, tinha gostado de Diabo e Lamento, trilhas sonoras da minissérie que venero, mas não mais que isso durante um tempo. Mas meu ócio me levou de volta às flores roxas como a terra do nordeste e saias de renda que rodam na minha cabeça assim que escuto o cd. É muito bom, bem que tinham me dito, Letícia tem uma voz linda, as letras são um máximo, a melodia dá para gritar e dançar ao mesmo tempo ao som de guitarra sob letras folcloricas e cabelos revoltos (de novo, é que eu faço muito isso). Apesar de Flor do Manacá não estar aí, eu também peguei e é uma das que não consigo parar de ouvir fora Lua Estrela que dá vontade de quebrar alguma coisa (se bem que eu quebrei sem querer num dia mais ou menos meu sabe... um copo, é...), O Galo Cantou é outra muito boa que ainda não sei cantar toda (défict, coitada...), mas já tá na lista. Recomendo, é novo, é diferente, é muito bom, é Brasil gente, que bom!

E por último, mas não menos importante:

Eu nunca fui assim tããããão fã de Coldplay, gosto de Clocks, Violet Hill, Viva La Vida, mas coitados, nunca dei tanto valor... O mais legal deste álbum é que ele está disponível para ser baixado de graça no site deles, as músicas são um apanhado de nove músicas das quais conhecia três e adorei as outras, principalmente Death and All His Friends que é show, e por falar em show, o cd é ao vivo de algum show, então tem assobios, gritos e palmas e o mais emocionante é em Clocks, pois além de ter uma história comigo, cara, deve ser muito bom tocar para não sei quantas mil pessoas que sabem a sua letra, sua música, caramba, surreal, queria viver isso uma vez para ver se a sensação de choro e ansiedade que estou só de imaginar é tão boa que precisa ser vivida. (claro que deve ser, mas meu excesso de sentimentalismo hoje é devido à TPM). Enfim, é de graça, é bom, dá uma olhada se você gosta de rock para pensar e cantar junto.

E é isso, foi mal pela ausência, estava escutando música (hahahhahaha) e vendo filme, depois posto algo sobre filmes, ando inspirada para este tipo de coisa e zero para outros que vão ficar pendentes como Magical Mystery Tour ou Buenos Aires, bom, melhor do que escrever de qualquer jeito, estou mais para o manifesto das artes no momento. Ótimo! Ótima idéia... Esperem a próxima, mais uma vez obrigada, ouçam o meu conselho (hãn hãn trocadilho sem graça) e bonne nuit.