quinta-feira, 26 de agosto de 2010

a novela vaga de julieta que olha para cima.

assobiei para te chamar
não me ouviu,
tive que esperar
a vontade em meus olhos que cresce com o soprar
mais alto e mais lento
de um velho juramento
entre nós
como no filme de Godard
acossado sem sentimento
com medo de voltar.

quatro coisas eu sei dela,
enquanto espero,
penso em defeitos e acertos
daquela que canta em solfejos
pois não sabe assobiar,
da segunda já nem ligo
pois avisto,
sim é ela,
que espera na janela
o velho soprar de vento
que toda madrugada burbura juras
em seus ouvidos para não chorar,
mas ainda não entendo
se vive a vida ao relento
porque,
porque não pode me amar?

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Day 23 — The Last Person You Kissed ou a carta sem palavras.

Esta é a décima tentativa de eu escrever uma carta para você, as muitas outras que vieram antes desta falharam porque não conseguiram captar o que eu realmente queria dizer, eu estava tentando ser racional e escolher as melhores palavras para se dizer algo que na verdade é sem palavras... Taí o meu erro, ontem estávamos conversando sobre como as palavras perderam o seu significado com o passar do tempo e foi justamente isso que eu tava tentando criar com adjetivos e advérbios de intensidade mesclados à histórias do passado, tentei de alguma forma explicar o que eu tenho ouvido, visto, sentido e vivenciado desde maio deste ano.

É difícil... Não sei porque está tão difícil, afinal sempre me achei uma pessoa relativamente boa para escrever sobre diversos assuntos e pessoas, mas foi só o tema Você aparecer para a minha "habilidade" travar e me deixar mais pensativa e crítica em relação a qualquer coisa que eu escreva ou reflita sobre o assunto. Conversei hoje com a Fê e falei que tinha conseguido terminar a nona tentativa desta carta, mas mesmo que fosse ela a única que eu consegui ir até o fim até agora pelo menos, mesmo assim ainda não estava inteiramente satisfeita com ela, ela me disse que isso era normal, que tem certos assuntos que simplesmente você não consegue arranjar palavras para expressar exatamente aquilo que está sentido, e é isso mesmo, simplesmente não há palavras que eu possa associar a todos esses dias que passei ao seu lado e conseguir delas um entendimento genuíno do leitor de pelo menos 1/3 do que eu estou sentindo de verdade...

Com você me sinto num filme mudo de Chaplin, não preciso de palavras para explicar o que está acontecendo comigo, é nítido meu esboço de sorriso quando vejo seu nome no meu celular me ligando, quando me abraça por trás quando eu menos espero ou quando conversamos por telefone e pressinto que sorriu junto comigo depois de um assunto encerrado. Me sinto uma escritora sem palavras. Sem palavras para te dizer que te adoro cada vez que nos vemos, para agradecer tudo o que faz por mim, para explicar para mim mesma o que são aquelas borboletas no estômago que aparecem toda vez que beija a minha mão, me segura pela cintura ou chega perto para me dar um beijo... Não tenho palavras para descrever a ótima relação que a gente tem e do quanto isso me faz bem, porque você me faz muito bem, já não me sinto mais sozinha, e até me acostumei com isso: horas de conversas no telefone, te ouvir perguntar como foi o meu dia, cafunés e massagens terapêuticas para ambos, escutar que foi ótimo acordar e me ver ali do lado, comer comida japonesa e chinesa mesmo quando estamos duros, assitir filmes "cults" acompanhada de alguém que não se importa com isso (acho ^^), ouvir diversas músicas antigas e novas ou simplesmente ficar conversando de barriga pra cima à noite até o sono chegar... Me acostumei.

Palavras são só apenas uma das formas de se dizer algo, como diria o chavão "uma imagem vale mais do que mil palavras" apesar de eu nunca ter me imaginado nessa situação, pois como uma pessoa que gosta de escrever nunca dei para mim que algum dia eu fosse me deparar com algo que a minha capacidade de dissertação falhasse. Desculpe o texto um pouco curto e sem muito fundamento, não é que eu não tenha nada a dizer, eu tenho e muito, mas prefiro não fixar em algo concreto como palavras, prefiro figurar em uma imagem que dizem outras mil formas as quais eu não saberia como letrar... Uma pessoa sorrindo, pois é isso, na verdade tudo o que eu queria dizer até agora era um sorriso, alguém sorrido era tudo o que eu precisava e queria expressar, "pois nao teria palavras. Acho que só conseguiria olhar e dar um sorriso de lado... Como nas vezes quando nos sentimos bem e satisfeitos só de olhar algo que queremos o bem. E muito bem".

Obrigada mon chéri Gui,
"If we find no words to say
to the rhythm of the waves
then we'll both surrender there
walking on air
and the worries of the day lie down" - King Crimson

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Day 25 — The Person You Know That is Going Through The Worst of Times

Bruna Rossi (muitos nomes depois) Barros,
desde de que te vi pela primeira vez numa festa à fantasia fui logo com a sua cara, apesar de você dizer que as pessoas geralmente a veem como uma pessoa de cara amarrada eu não sei porque, mas para mim foi um rostinho muito meigo, feito bonequinha (assassina, do jeito que você gosta) e com uma áurea tão boa que após ter entrado no colégio uns meses depois fui logo tratando, meio que sem perceber, ser sua amiga.
Incrível como a gente tem papo: vamos de Naruto à filmes cults, de histórias de terror à contos de fadas, de coisas sérias de família à besteiras que cada uma faz no dia a dia, de tristezas acadêmicas à alegrias de encontros que rimos de tuuuudo aquilo lá em cima. Queria escrever para você Bu porque além de eu querer te agradecer algumas coisas também queria te pedir desculpas... Desculpas por estar mais ausente ultimamente, pior que você me entende, porque sua rotina é bem parecida com a minha e apesar da gente rir disso no telefone ainda sinto falta dos cafés que a gente tomava nos nossos ócios do ano de 2008 (ohh praga!) que hoje com a vida conturbada de todo mundo nem dá para fazer mais a nossa romaria pelos cafés do Rio (que detalhe: pode levar o tempo que for, mas a gente ainda vai conseguir, eu topo!), desculpas por seu apelido Bu... "Bu" mesmo ^^ Você sempre foi e sempre será a Bu para mim, mas é que com o passar do tempo eu acabei associando o nome Bruna à Bu e acabo chamando carinhosamente todas as Brunas que eu conheço de Bu... É sem querer, é mais forte que eu, é como eu começar a chamar todas as Fernandas que eu conheço de Nanda, não consigo O.o'' Pior que eu te entendo porque ter o nome pequeno (Bruna, Laís...) têm as suas dificuldades de se arranjar um apelido que a gente goste e que não gire naqueles chavões tipo diminutivo ou repetição de sílabas... E quando a gente encontra Aquele que a gente realmente se identifica ou é super conhecido como o seu ou como o meu onde só uma pessoa me chama desse jeito.
Acabei te colocando nesse dia 25 das cartas porque apesar de poucos anos de amizade você já é uma das minhas maiores confidentes, uma de minhas melhores amigas, uma das pessoas que mais admiro e gosto de abraçar do mundo (pois é, eu adoro o seu abraço, não me pergunte o porque), sei que posso contar com você quando estou angustiada em casa e preciso de alguém para sair e conversar mesmo sendo oito horas da noite, que posso contar com você para me acompanhar num festa dançando mesmo quando ninguém está, que posso contar com você para me dar apoio quando as minhas espectativas não são alcançadas como no caso da faculdade, que posso contar com os seus conselhos de quando me dá uma louca e eu resolvo te ligar pedindo ajuda, que posso contar com a sua "compreensão" quando eu nos meto em alguma roubada de passeios que eu invento...
Obrigada por ser você. Obrigada por tudo mesmo, sempre, obrigada pelos filmes, pelos barzinhos, pelos conselhos, pelas danças até as quatro da manhã, pelos puxões de orelha, pela amizade e mais especialmente pelas conversas nas quais me sinto super a vontade de falar e ser ouvida e que depois delas me sinto muito mais confortável e feliz. Do mesmo modo como te dedico este tema saiba que da mesma forma você pode contar comigo para o que for, nem que seja pra ir de carro até o Méier e ficar conversando num pólo gastronômico sem consumir nada ou ir à uma palestra sobre sonhos e parar no Aeroporto Santos Dumont. hahahahhahahahha Bons tempos...
Grande beijo, te adoro bombom.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Day 18 — The Person That You Wish You Could Be

Gosto tanto de ser eu... Quando vi o tema dessa carta a primeira coisa que eu pensei foi: "putz, não sei não". Não é que a minha vida seja maravilhosa, que eu seja egocêntrica e narcisista nem que tudo o que eu viva possa ser escrito e transformado em filme depois, mas é que até mesmo as coisas mais insignificantes e triviais dela eu gosto, mesmo as mais tristes e que eu não desejaria para ninguém.
É engraçado, quando eu era criança queria que a minha vida fosse que nem as das princesas da Disney com seus romances, coroas e castelos, um tempinho depois gostaria que a minha vida fosse que nem a da Sakura Card Captors: possuir magia, ser linda e de quebra ainda ter um menino super graçinha afim de mim, mas ao mesmo tempo eu gostava do poder da Madonna com seus sutiãs de bico dançando com aqueles saltões, cresci mais um pouco e me apaixonei por personagens de filmes clássicos como Catherine, Holly Golightly, Rose Loomis, Gilda e Leslie Benedict e também de filmes contemporâneos como Isabelle, Amelie Poulain, Celine e Valentine, livros como Julieta, Capitu, Tristessa e Sophie Neveu ou celebridades como Angelina Jolie, Audrey Hepburn e Carla Bruni, mas mesmo assim não queria ter a vida profissional de Marilyn Monroe, o corpo de Audrey Hepburn, a morte de Catherine, a vida amorosa de Celine nem as dificuldades de Tristessa...
Gosto desse meu jeito sonhador de ser de Amelie, gentil de Angelina, doido de Gilda, inteligente de Sophie e intenso de Catherine. Percebi que todas as mulheres que eu já um dia admirei, que existissem ou não, na verdade tem um pouco de mim, talvez seja por isso que gosto tanto delas, suas vidas se mesclam com a minha em aspectos que nem por isso desvalorizam a minha e me façam querer as delas. Tenho para mim que gosto tanto da minha vida, pois nela há tanto a comédia quanto a tragédia dos filmes que tanto gosto, romances e desamores dos livros que tanto releio, histórias normais ou surpreendentes como os programas que assisto, não é que eu queria ser alguém, eu já sou alguém, alguém com um monte de outros alguéns dentro dela.
Se pudesse pedir de alguma forma as virtudes de pessoas que não conheço pediria a auto-estima alta Vivian Ward, a força de Joana D'Arc e o idealismo de Jolie, já se eu pudesse me inspirar em virtudes de pessoas que conheço pegaria para a minha vida o talento da Bruna e do Gui, o esforço do Batutinha e da Fê, a força da outra Bruna, da minha mãe e do meu avô, o estar bem com a vida da Lice e do meu pai, a amizade da minha irmã e da Fran, a coragem das minhas tias, o engajamento em algo que goste com o pessoal da faculdade e a bondade da minha vó.
Acho que essa que sou eu: Laís Carvalho dos Santos, a garota toda remendada por coisas que me cativam por aí a fora além do meu toque pessoal, é claro. Quero continuar sendo essa garota que é apaixonada por cinema, que é 8 ou 80, que passeia à ermo, que tem o riso solto, que gosta de viajar, que é esforçada, que é compreensiva e gentil, gosto dessa Laís avoada e atenta, ciumenta e liberal, egoísta e altruísta, preguiçosa e ativa, horrorozinha e bonita às vezes, doida e calculista, sonhadora e pé no chão. Essa carta é para mim mesma, obrigada por ser o que é.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Day 17 — Someone From Your Childhood

Eu conheço você o que... 17 anos... Meu Deus. Conheço você uma vida inteira, se pensarmos numa questão de comparação, é como se eu te conhecesse o mesmo tempo em que a minha irmã respira. É realmente mágico pensar que tenho alguém na minha vida que eu vou poder falar para os meus filhos de três anos que "a mamãe conheceu a tia Fefê na sua idade", é doido pensar que existe alguém que realmente acompanhou boa parte das coisas das quais eu vivi até hoje ativamente ou não, é legal saber que tenho alguém que posso falar "mas é claro que eu to falando isso, afinal, eu te conheço".
Foi naquele mundinho maravilhoso de EPS no ano de 1993 que fui cair na salinha do jardim com uma tal de Fernada Azevedo, ela era a Azevedo, pois na sala havia uma outra que era a Monayar. Não ficamos amissíssimas desde o começo, eramos boas amigas, ela era a minha mãe quando brincávamos de casinha na hora do recreio, era com ela que eu brincava de pintar na aula de artes e ia nas festinhas de aniversário. Todos esses anos que passamos juntas sempre gostamos muito uma da outra empaticamente: conversávamos nas aulas chatas, nadávamos na piscina quando tinha passeio, dançávamos nos Festivais Criativos e chingávamos as meninas do colégio Cinco que detestávamos por apenas um dia por causa da Semana Comunitária.
Se me perguntarem porque eu gostei daquela menina de óculos e cabelos claros eu não vou saber dizer, geralmente quando alguém me pergunta o que eu gosto em certas pessoas que realmente gosto não sei falar com exatidão cada característica dela que me cativou, para mim todo mundo consegue ser legal, inteligente, amigo, companheiro, forte, protetor, irmão, mas só certas pessoas conseguem num emaranhado de êxitos e defeitos cativar você de forma que você não tira nem põe, simplesmente porque se colocasse ou retirasse algo não seria mais aquela pessoa que tanto gosta, aquela exata pessoa que te cativa por apenas ser ela mesma do jeito dela espalhafatoso ou quieto, doido ou calmo demais, grudento ou frio, mas sempre amigo.
De uns anos para cá eu saí do colégio, mudamos de turma, nos afastamos, nos juntamos de novo, mas o carinho e a empatia continuava o mesmo, acho que já tava escrito desde o momento em que nos encontramos naquela salinha do jardim que iria perpetuar uma amizade com alguém por muito tempo, tanto que hoje somos uma das melhores amigas uma da outra, estudamos na mesma faculdade depois de termos passado uma vida toda no mesmo colégio, fazemos parte de um mesmo grupinho Friends e ainda por cima ela se tornou uma das pessoas que mais confio e agradeço do mundo, pois como eu digo para ela: "você me salvou".
Obrigada Fê, nossa, minha vida hoje seria muito diferente se não tivéssemos tomado aquele café no Arteplex no dia que fui com você fazer a sua matrícula na faculdade, você me ajudou e muito todo esse tempo com tudo na minha vida, cuidou de mim, me aconselhou, me deu puxões de orelha (e que puxões ^^), me deu a sua presença confortável, meu edredom, horas de conversa para eu me sentir melhor, momentos engraçados para eu lembrar o resto da vida e um presente que nunca vou esquecer, pois foi com ele que consegui de fato me curar. Obrigada, não sei se algum dia vou conseguir retribuir tudo o que já fez por mim, saiba que nossa amizade é para mais de 17 anos, muito mais, afinal vamos morar em Ipanema todos juntos e nossos filhos vão ser amigos que nem a gente.
Agredeço a qualquer entidade lá em cima que me colocou no seu caminho, sem você e sem nossa amizade hoje eu não saberia que o presente é um presente, e que presente. Obrigada meu edredom que veio numa caixa de presentes bem linda e rosa com um grande laço de fita (que por sinal, é também rosa).
Grande beijo =)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Day 26 — The Last Person You Made A Pinky Promise To

Uma hora depois do pior voo da minha vida.
"Jura que essa lata velha não cai não Lalá?"
"Juro Lice, fica tranquila, é mais fácil a gente capotar de carro ou ser assaltada num ônibus do que um avião cair. É o transporte mais seguro... Dizem."

Ok, eu menti.
Eu adoro andar de avião. Sempre gostei desde pequenininha a comida, as aeromoças, o serviço, chegar num aeroporto, o Duty Free, passear num aeroporto, até os carinhas sinistros da alfândega eu sempre aguentei, mas só tem uma coisa que hoje em dia ainda me abala em qualquer circustância por causa de uma única vez (infeliz): a turbulência (maldita). Eu não tinha medo não, ficava um pouco incomodada, mas sempre soube que aquilo não era motivo para um avião cair, afinal isso acontece toda hora, em praticamente todos os voos do mundo por diversos motivos, de passar por uma nuvem à enfrentar quase uma hora (de terror) de uma tempestade de Nova York a Miami.
Desculpa Lice, mas dessa vez tive que mentir para nós duas, não podia deixar você ficar com medo e muito menos deixar eu me desesperar, também depois daquele voo que eu realmente achei que eu iria morrer não era bom continuar mais umas oito horas de viagem com nós duas aflitas, por isso te poupei e fiz um juramento, que para falar a verdade, naquela hora eu não sabia muito bem se eu podia manter. Mas fique tranquila, pois todos os outros juramentos que fiz nos voos de Rio-Miami-São Francisco, Eureka-São Francisco-Nova York e Nova York-Miami foram sinceros e que eu realmente estava falando a verdade quando disse que não precisava ter medo e que era só fingir que estávamos andando de ônibus com a janela fechada e apertar a minha mão se sentisse medo.
Até hoje eu me lembro do dia 15 de dezembro de 2009 quando que depois de passarmos por todas aquelas burocracias antes de embarcar uns amigos me ligaram no celular faltando alguns minutos para eu desligá-lo e só voltar à ligá-lo meses mais tarde... Voltei a chorar e falar para você que para mim aquilo ia ser difícil: lidar com algo novo assim do nada, foi quando você rebateu que o que mais te assustava naquilo tudo era o avião. Não pude deixar de rir, era mesmo o Divino que nos uniu ali naqueles banquinhos do terminal do Galeão, para mim era super tranquilo viajar de avião, afinal adorava aquilo tudo de viagens e conhecer lugares novos tendo que depender de outra língua para comer e para você tranquilo era se jogar de cabeça em algo totalmente novo e se adaptar bem a isso; de certa forma o Divino nos uniu ali porque supríamos carências uma da outra, onde uma era mais fraca a outra vinha e aguentava a barra pelas duas e vice versa. Foi realmente ótimo saber que eu podia contar com alguém para me ensinar a receber melhor as mudaças à longo prazo e me adaptar a um novo estilo de vida que se eu fosse encará-lo sozinha com certeza não iria aguentar por muito tempo e também me deixa feliz que eu tenha lhe proporcionado segurança num sorriso e num aperto de mão na hora da decolagem quanto o aprendizado no inglês e locações legais de Nova York.
Creio que fizemos muito uma pela outra tanto no quesito conversas sobre tudo e todos à presenças que faziam toda a diferença quando chegávamos em casa cansadas e ainda tínhamos pique de ir tomar banho lá fora mesmo fazendo zero graus. Muito obrigada Lice, por tudo, acho que já te agradeci, mas não custa nada falar de novo. Foi realmente um prazer a mais ter você como confidente, amiga, companheira e roommate nessa viagem que já deixou saudades, tanto que acordei hoje pensando bastante nela... Obrigada por ter me prometido que ia ficar tudo bem, pois de fato ficou. =)