domingo, 28 de junho de 2009

Trilogia FDS (1)

Quando a gente acha que nada de novo acontece na nossa vida é aí que mais nos enganamos, na primeira semana de férias eu já tenho história para contar, esse final de semana (FDS) começou engraçado e terminou ainda melhor. Vou contar em poucas palavras as minhas reminiscências de eventos que levei para o travesseiro numa trilogia em três partes (Não! Sério? ¬¬”) de coisas minhas loucas, engraçadas, neuróticas, desatentas, humorísticas e divinas que aconteceram com esse mundinho chamado Laís.

Friday
Capítulo de hoje:
“Sim, (lá se) foram dez reais”.

Tudo começou nessa sexta-feira, primeiro dia de fato de férias, resolvo acordar cedo para pegar uns filmes e um ônibus para a casa do meu avô na zona sul. Pois bem, aí vou eu pela rua feliz da vida escutando MP3, tinha desistido de pegar os filmes (tinha Michel Melamed hoje ^^), mas ainda estava de pé a minha ida rápida na casa do meu vô (que nem estava aqui, mas iria servir para passear e andar à ermo, coisas que adoro fazer no meu autismo crônico), então peguei o mesmo ônibus que geralmente vou para a faculdade (sou mão de vaca também, metrô muito caro rs) e entreguei para o trocador uma nota de dez reais, pois não tinha menor. Ele me disse que eu precisava esperar um pouco porque não tinha troco, disse que tudo bem, mas quando me virei para ver em que lugar iria sentar, me aparece uma pessoa muito parecida com alguém em especial, resultado: fiquei meio atordoada (sou muito míope e não conseguia distinguir seu rosto), caminhei no corredor meio aérea tentando não parecer muito neurótica olhando para ele quando de repente o ônibus dá um tranco me levando junto para o final dele. Coisa que fiz com toda a minha classe desajeitada pisando em falso e desengonçada. Terminou que sentei umas duas cadeiras atrás dele só observando de um jeito psicótico a cada virada de esquina o cabelo, ou o perfil, ou estilo de roupa, ou o mesmo All Star (!) para ver se conseguia finalmente distinguir; repetia para mim mesma que era uma idiota por não ter trazido os óculos, por ter cambaleado na frente dele e do ônibus inteiro, de não ter tido coragem, chegado e falado “oi”.
Putz...
Enfim, chegou o meu ponto e quando eu fui sair me virei um pouco para trás fingindo que ia prender o cabelo quando o que vejo? Tchan tchan tchan tchan! Não era ele! OHHH! Saí tão frustrada do ônibus que esqueci de pegar o troco com o trocador, mas sabe? O mais engraçado não foi eu ter ficado perseguindo um total estranho (e sósia), nem ter deixado dez reais com o cara, nem ter pagado o mico de quase cair feio num ônibus em movimento, ou não ter dinheiro para voltar e ter tido que ligar para minha mãe para depositar dinheiro na minha conta de exatos R$ 2,44, não... O mais cômico foi eu correndo atrás do ônibus após ter percebido a burrada que tinha feito e ter desistido depois de perceber que todo mundo olhava para mim com a aquela cara de “coitada... é louca”.
ps: O saldo positivo do dia até compensou. Fui ver o espetáculo Michel Melamed, quer dizer, DO Michel Melamed (muito bom, perfeito, graçinha, show, inteligente, ideal... ele também). rs

5 comentários:

  1. (rindo feito uma louca)
    Laís, como você pode esquecer seu troco? Meeeu Deeus! Hahahahaha
    E depois você correndo? Tou imaginando a cena aqui. Como você é maluca! hehehe
    Mas muito bom, viu?! Adoro histórias.
    Melhor ainda é colecioná-las e ter pra quem contar. Já pensou você contando pros seus filhos e depois pros netos? Aii, que deícia.
    Tudo isso faz da vida um espetáculo emocionante, no sentido de engraçado desta vez.

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  2. Ahhh, cadê aquele texto com as músicas?
    você tirou? PERFEITO aquilo, cara, perfeito!

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  3. hahahahahaha... eu ja dei palas do gênero!!! teve uma vez quando eu namorava que saí sem óculos e tinha um cara "igualzinhu" ao meu ex abraçado com uma garota... adivinha o que eu fiz??? hahahahaha... sorte que o cara virou na minha direçao quando faltavam uns dois passos pra eu cutucá-lo e dizer "muito bonito" (ou algo do tipo). Sorte! muita sorte! ainda bem que eu nao fiz isso. E mesmo assim a namorada do garoto deve ter pensado "que piranha!!! encarando meu namorado na minha cara!!!!" huahuahauahuahu...
    ahh... que se exploda! eu sou míope mesmo, e daí?


    bjus flor!!!

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  4. Oi!

    Mas é isso mesmo que a gente tem que fazer: achar graça de todos os momentos da vida ( menos dos tristes, lógico).

    Porque viver é subir uma escada rolante que desce.

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