domingo, 28 de junho de 2009

Trilogia FDS (3)

Dimanche
Capítulo de hoje:
“E foi tudo uma grande cagada divina”.

Tudo bem no começo: minha mãe tinha ido me buscar na casa da minha amiga, fomos de carro até a casa da minha tia para comer um yakissoba feito em casa para o meu avô que tinha chegado de viajem e comemorar o fato de estarmos juntos e essas coisas de almoços em família característicos aos domingos. Pois bem, o almoço estava divino, ainda ganhei um presente de aniversário atrasado (\o/), conversei e ri de besteiras... Normal? Até certo ponto. Sucedeu assim quando estávamos quase chegando em casa para ver o jogo do Brasil com os Estados Unidos até que... Tchan tchan tchan tchan! O carro morreu. Sério, eu não sei se xingava Deus, ou se me preocupava com lugar meio barra pesada que estávamos, ou com os meninos de rua que se aproximavam, ou com os carros que buzinavam por estarmos paradas no meio da rua ou com a minha mãe que teve uma síncope. Pois bem, acabou que aqueles meninos nos ajudaram a empurrar o carro (que fofos né? Super legal, adorei), paramos numa praça sem ninguém (quem disse que aos domingos as pessoas precisam sumir??) e tentamos ligar o carro uns vinte minutos sem sucesso. Todo mundo estava estressado, não era a primeira vez que esse carro dava problema e minha mãe já tinha gastado muito em cima dele, mas ao sentar no banco de trás e escutar os suspiros de tentativa do velhinho, foi aí que me dei conta do quanto sou trouxa (sabiam que tenho pena de estourar bola de soprar de aniversário? ¬¬”), senti peninha dele. Podem rir, é engraçado, mas não é que eu tenha uma relação material tão intensa com tudo, só não pude deixar de notar que fiquei com peninha do carro e não da minha mãe que estava surtando. Hahahhaha Engraçado.
Acabou que paramos ao lado de um ponto que o moço do reboque sempre fica (aleluia) e ele ainda nos ajudou a religar o carro enquanto eu, minha irmã e minha mãe tentávamos empurrar, eu estou rindo agora, mas eu estava realmente preocupada, as coisas estavam estranhas e para completar vimos uma (quase) briga entre torcidas de futebol que estava acontecendo ali perto. Humor negro, caros leitores, estava sem tomar banho desde ontem de tarde (confessei rs) dando o meu reino por um banho, sem paciência querendo ir para casa e ainda ver o jogo (que não vi).
Enfim... Andei de caminhão! Nunca tinha entrado num caminhão antes, fomos rebocadas e levadas até uma oficina pelo rebocador gentil que nos deu uma carona para casa depois (detalhe: tinha MUITA coisa no porta-malas, levamos tudo na cabine da frente, todas apertadas entre sacolas, eu sentada no colo da minha irmã, curvas e meu Deus...).
Foi tudo realmente uma grande cagada divina, podíamos ter parado no túnel ou no viaduto, podíamos não ter conseguido um reboque, podíamos não ter encontrado pessoas gentis no decorrer do caminho. Divino, onde quer que esteja, obrigada.

3 comentários:

  1. Que sorte!
    Legal a atitude dos meninos, muito legal mesmo!
    Sim, ainda existem pessoas bacanas hoje em dia. E acho que sempre haverá.
    Adorei a trilogia.
    Tudo bem engraçado e espontâneo. Leitura dinâmica... ai, adoro!

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  2. hahahaha... definitivamente seu fds foi béeeeeeem melhor que o meu!!!! CERTEZA! enquanto voce presenciou pessoas em seus momentos de simpatia eu estava cá a fazer provas !!!! grrrrrrrrrrrrrr... bjus flor!

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  3. Bem.. mesmo quando tudo dá errado, sempre tem algo positivo

    Gostei do seu texto!


    PS: Eu vi o jogo do Brasil =)

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