terça-feira, 21 de julho de 2009

parte um que na verdade é a dois (continuação).

Olá caros leitores,
cá estou eu de novo a 39 mil metros de altura nesse momento sobrevoando o Uruguai para relatar e contar minhas histórias e acontecimentos dessa viagem.
Como publiquei no post anterior era de minha intenção escrever todos os dias, mas a distância do locutório ao hotel era grande, o fato deles fecharem às 21hs, os dias cheios de passeios e a preguiça, não escrevi... Pois é... Meu pecado: a preguiça e nessa viagem, a gula. Engordei um quilo e meio, sério mesmo (que tipo de garota admitiria que engordou?? só eu mesmo... bem, já foi, deixa para lá ¬¬’’).


Bem, combo de 2 horas e meia!
Como meu outro mal é o tédio e não tenho mais nada para fazer nesse cubículo vou escrever um combo desses seis dias que passei em Buenos Aires e aproveitando também para informar que esse surto de gripe suína está sendo controlado por ambos os países, outra coisa também é que a cidade não está sitiada por pessoas andando em plazas e museus de máscara (tudo bem... uma ou outra, a maioria de “turistas radicais” como minha irmã diria) e que cartazes estão espalhados pelas ruas lembrando para lavarmos bem as mãos e se espirrarmos ou tossirmos cobrir o rosto para as bactérias não se espalharem. Só. O pessoal não está louco achando que é o apocalipse que se respira, só estão se cuidando e se prevenindo.
Tudo bem... ^^


Ok, passadas as informações que minha mãe fez questão de lembrar-me para acalmar familiares e amigos, vamos ao que interessa:
Mi Buenos Aires querido!
Vou sentir falta dos 11°C, das praças a cada esquina, do clima europeu, das janelas (sério, é o most dos most’s de Buenos Aires, se forem reparem), dos meninos calientes e hipnotizantes com seus sotaques e cabelos legais, das meninas fashion, e das senhoras chiques e endinheiradas da Recoleta, vou sentir falta dos passeios à noite com um frio de rachar e lojas de marca na Avenida Alvear, do sorvete num clima de 12°C, dos museus, cafés e livrarias que daria de tudo para ter iguais no Rio, das maravilhosas Empanadas (é tipo um pastel de forno só que bem melhor), de passear no aeroporto (adoro), do cosmopolismo da cidade e muitas outras coisas.

Quarta-feira
(Miércoles)

Chegamos no hotel umas cinco da tarde e fomos logo passear pelo bairro da Recoleta onde era o hotel, deixamos as malas lá e fomos.
Passeamos pelo Buenos Aires Design, pelo Centro Cultural da Recoleta (recomendo), caminhamos pela Av. Alvear (para os portenhos: Av. Miranda - usted mira e anda): Fendi, Ralph Lauren, Luis Vuitton, Cartier, Yves Saint Laurent, Carolina Herrera, Chanel, Lacoste... (modesto né?)
Um tempo depois demos uma olhada no guia para termos uma opção onde comer e notamos o café La Biela, famoso ali na Recoleta, tá bom, sentamos-nos e pedimos cada uma de nós um capuccino e uma medialuna (um raio de um croissant disfarçado só para extorquir turistas). É lindo! Clima europeu, pessoal bacana, conversa vai conversa vem e pedimos a conta (la dolorosa). SURPRESA!
O garçom retira o cupom fiscal do porta guardanapos como mágica (nenhuma de nós tinha visto ele por lá) e isso não foi tudo... Tchan tchan tchan tchan! 63,50 pesos! 63,50 pesos foi o que custou esse chá das cinco super inflacionado, tudo bem que tem a conversão, mas Dios Mio... 0.O Vale lembrar também minhas desventuras com o meu espanhol arranhadérrimo. Falava mais italiano e inglês do que o próprio portunhol (morri de vergonha, eu os entendia, mas para me fazer expressar...).
Frio bom acompanhado pelo bom e velho fog que amo, choveu um pouco, mas nada que pudesse arruinar algum passeio.
O que mais me chamou a atenção no dia: o como eu fiquei irritada com o péssimo serviço quando cheguei ao aeroporto por pessoas meio frias e indiferentes e depois amor à segunda vista após as boas vindas depois da alfândega e coisa e tal; o quanto eu adorei o Duty Free; as janelas do chão ao teto como se fossem todas varandas com seus lustres e pessoas lendo à meia luz; do frio; da calmaria e a vontade de morar lá logo no primeiro dia.

Quinta-feira
(Jueves)

City Tour! Passeamos pela cidade: Plaza de Mayo (onde tivemos 30 minutos para tirar fotos da Casa Rosada, da Catedral Metropolitana, da própria Praça de Maio e arredores do Buenos Aires antigo) foi engraçado três brasileiras correndo de um lado para o outro para tirar logo a foto, pois tínhamos pouco tempo. ^^
Depois lembro que fomos no bairro de La Boca visitar o La Bombonera (muito maneiro o estádio, temos que admitir), gritamos “Viva Pelé!” para os Boca Juniors e tiramos foto ao lado de Maradona e cia.
Ali perto era o Caminito, uma rua muito fofa de casas pintadas com restos de tintas de barcos, shows de tango no paralepípedo, mostras de arte portenha pela rua, pessoas simpáticas que tiram foto de você no restaurante mesmo com você não comendo lá e bugigangas e souvenirs para turistas amantes de Mafalda, cultura pop e Che Guevara. La Boca... Hum... Andamos de ônibus por San Telmo e Puerto Madero e acho que só...
No final nos deixaram no Cemitério da Recoleta que era pertinho do hotel. Cemitério da Recoleta, gostei de lá, era para ser triste, mas sua áurea tão gótica, macabra, fria e misteriosa me encantou. Pude imaginar diversas tramas que se passaram, passam e poderiam passar ali, histórias e roteiros que minha mente realmente viajou. É feito um labirinto de mausoléus imponentes, simples, com flores e sem flores, queridos e abandonados... Nossa... Quisera eu que a mente humana tivesse entrada USB, imprimiria umas duas histórias só de ficar ali parada escutando o som do silêncio segundo Simon & Garfunkel.
Bem... Depois, acho que fomos para o hotel pegar outra memória de 1GB para a câmera (é, um dia e já tinha acabado 1GB).

continua

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