terça-feira, 4 de agosto de 2009

novo álbum de família.

Ahhh como é bom estar de volta. Há tempos que não posto nada, nem dou as caras por aqui, mas é porque eu sou uma só e das bem enroladas que não consegue arranjar tempo para nada e que quando consegue tem preguiça... (é... vero)
Mas que saudade! Saudade de escrever, saudade de ler milhões de vezes o post para ver se o português está certo, saudade ver os comentários e por aí vai...
Hoje eu queria dar uma dica para vocês cansados de suas músicas como eu fiquei após dias a finco sentada na frente do computador trabalhando e ao mesmo tempo ouvindo mais de 10GB de músicas que (acreditem) me cansaram. Qual foi a solução? Enquanto fazia umas sete fotos no Photoshop ia baixando um álbum de artistas no qual tinha apenas músicas soltas de vezes que só me encantaram de início.
Sabe? Eu sou ótima para me enganar, dizia para mim mesma que se fizesse tal número de fotos iria ganhar um álbum novinho para escutar enquanto fazia mais uma gama de fotos para depois receber a outra recompensa, funcionou, na verdade começei ouvindo todos os álbuns dos Beatles que tenho (dois a cada leva), mas assim... Acabou, e até o meu Beatles darling não conseguiu me ajudar nas próximas tarefas, apelei então para as músicas que já tinha (cansei...), depois músicas em cds que já tambem tinha (fracasso, cds esses que escuto desde os 11). Não é que eu me canso das coisas fácil, mas tentem entender, há dois tipos de trabalho: aquele trabalhoso que te dá prazer em resolver e os fáceis que te enchem o saco depois de você ver que uma tarde trabalhando nem é um décimo do que você precisa fazer... Pois é, porta número 2! Filme, eu pensei... Não. Do jeito que eu sou vou acabar ouvindo as primeiras falas e depois largar de mão e chorar de arrependimento depois. Música! Show! Adoro, dá para cantar enquanto isso e ainda por cima treinar o meu défict de memória quanto a lembrar as letras apesar de conhecer suas melodias nota por nota (bem, nota por nota não chega a tanto, mas fazer bateria imaginária e solar guitarras antes mesmo que elas começem a sair pelas caixas de som, sim).
E quanto a esse negócio de blackmail com você mesmo, funciona em mim, sério, constatei isso nas aulas aos sábados de manhã após a noitada de sexta na qual me chantageio e me compro com... Balinhas! A cada quinze minutos dá uma bala e ainda sobram duas no final de duas horas para comer no caminho para casa. Funciona! Funciona! HA HA HA

Bem, voltando ao raciocínio (Bruno) [hahahahha não contive], começei a pensar em que álbuns eu gostaria de escutar ou quais já estavam na minha lista a tanto tempo que nem tinha percebido do quando senti falta por algo que nunca tive (já tiveram isso?), então... O primeiro da lista foi Jeff Buckley. É, você deve ter reparado que esse nome não é estranho nesse blog, já comentei sobre ele em outros posts, mas só de passagem e acreditam que eu não tenho um álbum dele (bem, o único, o graçinha fez o favor de morrer jovem, apesar de eu adorar essas excentricidades de estrelas do rock/folk/jazz/blues no caso, é tão... Poético?? Que horror. Não é nada disso, sei lá, só acho que é bonito depois, quando o tal vira tipo um "mito" ou quem sabe o próximo rostinho num botton ou ganha status de estar no Wikipédia). (ihh... tinha um ponto de interrogação no final daquela frase anterior, mas é que eu tô falando mais por tabela do que propriamente ao interlocutor... euheim).

Grace é o nome do álbum:

O cd é muito bom para quem curte o som de Bob Dylan e uma fossinha básica, não que todas as músicas sejam tristes, mas é que eu já associei e bom, é muito difícil de desfazer depois. Mas além dele ser um pão (hahaha), Jeff canta muito bem e toca também muito bem. Suas músicas são de um folk rock de ótima qualidade que dá para escutar indo viajar de carro sozinho à fazer fotos no Photoshop trancado em casa, você coloca uma música na cabeça, o imita tocar o taram tram ram tram do violão em Grace e se imagina beijando alguém Last Goodbye. (é...)
A música que eu não consigo parar de ouvir é So Real na qual eu não conhecia (choquei), fora as outras cinco já tinha e Dream Brother é muito boa também. Dá para dançar se você é daqueles recebe um santo quando uma música toca e também chorar rios no travesseiro (é...) e quem sabe se sentir como se já estivesse estado ali... Escutando uma determinada música que nunca parou para perceber na letra... Aleluia.

Into The Wild é o outro:


Nossa... O filme já fala por si só: Sean Penn, Emile Hirsch e Eddie Vedder. O ator-monstro mais lindo de Hollywood, o garoto graçinha revelação e Pearl Jam, tá, já tá ótimo como se não bastasse ter um ótimo roteiro e a vontade de mandar tudo para Bagdá e fazer o mesmo ao som dessa trilha sonora. É esse álbum que estava na minha lista com aranhas que esqueci não sei porque, mas que ressuscitei após conversar com uns amigos sobre o filme e me lembrar que a trilha sonora também era show e pensar porque diabos não tinha baixado ainda apesar saber algumas músicas de cor só de ver o filme. (segundo euheim). Essa trilha é para pôr uns livros na mala, um bom tênis, escrever uma carta para sua irmã e sair por aí seguido o seu objetivo seja ele qual for: de Nova York até o Alasca, quem sabe?
As músicas de Eddie.... Não sei se é porque já vi o filme, mas é combinam direitinho com um rosto sendo iluminado pelo sol nascente, uma praia deserta e a longa estrada com seus lagos no final dela. Fico até meio emocionada com isso, é bobo, eu sei, mas On The Road, beatnik, Na Natureza Selvagem e desde os nove falando que vai morar em Nova York é um tipo de ambição que é levado junto comigo para o travesseiro, o fato de perseguir algo com tanta convicção, com tanto amor, com tanto idealismo que poderia morrer por isso, é difícil encontrar hoje em dia em pessoas acomodadas só preocupadas com o que vai ser da protagonista da novela das oito e a vida do vizinho. Pode ser se tornar um equilibrista e encantar a muitos no World Trade Center, pode ser ter uma banda, ter uma familía, pode ser passar no vestibular, é lindo... Lindo mesmo... É seguir em frente e ir ao encontro com o que você acredita, o que acha certo para você (e é. mesmo com meio mundo dizendo ao contrário, dane-se), é música para por no MP3 e andar pela rua emocionada só por andar em uma "linha reta", em direção a um objetivo mesmo que seja só para pegar uma declaração da faculdade às nove da manhã numa terça. E fazer uma música do cd seu toque pessoal do celular, claro.

The Opposite Side Of The Sea de Oren Lavie:


Quem ainda não viu o vídeo Her Morning Elegance no Youtube? É a coisa mais fofa, sensível e que me dá mais raiva no mundo. Morro de inveja daquele clipe, pois antes mesmo dele existir pensei em fazer um igualzinho em stop motion, mas bem, paciência, o israelense Oren Lavie chegou na frente com sua música folk meio fauno de ser... Me entendem?? Sua música é como entrar num jardim secreto, onde tudo pode acontecer entre as árvores e respingos de sol, algo meio fantástico e melodioso, com violinos que imitam o vento e voz rouca como o murmurar do andar sob as folhas secas... Um grande vestido, um sorriso no rosto, os cabelos soltos e revoltos, a música de fundo e ação! Aí está o meu stop motion Oren, me espere no outro lado do mar para você ver só...

Manacá por Manacá:


Manacá... A primeira vez que ouvi falar desta banda folclore-rock foi na minissérie Capitu e a segunda, por acaso, com uma amiga por intermédio desde blog, tinha gostado de Diabo e Lamento, trilhas sonoras da minissérie que venero, mas não mais que isso durante um tempo. Mas meu ócio me levou de volta às flores roxas como a terra do nordeste e saias de renda que rodam na minha cabeça assim que escuto o cd. É muito bom, bem que tinham me dito, Letícia tem uma voz linda, as letras são um máximo, a melodia dá para gritar e dançar ao mesmo tempo ao som de guitarra sob letras folcloricas e cabelos revoltos (de novo, é que eu faço muito isso). Apesar de Flor do Manacá não estar aí, eu também peguei e é uma das que não consigo parar de ouvir fora Lua Estrela que dá vontade de quebrar alguma coisa (se bem que eu quebrei sem querer num dia mais ou menos meu sabe... um copo, é...), O Galo Cantou é outra muito boa que ainda não sei cantar toda (défict, coitada...), mas já tá na lista. Recomendo, é novo, é diferente, é muito bom, é Brasil gente, que bom!

E por último, mas não menos importante:

Eu nunca fui assim tããããão fã de Coldplay, gosto de Clocks, Violet Hill, Viva La Vida, mas coitados, nunca dei tanto valor... O mais legal deste álbum é que ele está disponível para ser baixado de graça no site deles, as músicas são um apanhado de nove músicas das quais conhecia três e adorei as outras, principalmente Death and All His Friends que é show, e por falar em show, o cd é ao vivo de algum show, então tem assobios, gritos e palmas e o mais emocionante é em Clocks, pois além de ter uma história comigo, cara, deve ser muito bom tocar para não sei quantas mil pessoas que sabem a sua letra, sua música, caramba, surreal, queria viver isso uma vez para ver se a sensação de choro e ansiedade que estou só de imaginar é tão boa que precisa ser vivida. (claro que deve ser, mas meu excesso de sentimentalismo hoje é devido à TPM). Enfim, é de graça, é bom, dá uma olhada se você gosta de rock para pensar e cantar junto.

E é isso, foi mal pela ausência, estava escutando música (hahahhahaha) e vendo filme, depois posto algo sobre filmes, ando inspirada para este tipo de coisa e zero para outros que vão ficar pendentes como Magical Mystery Tour ou Buenos Aires, bom, melhor do que escrever de qualquer jeito, estou mais para o manifesto das artes no momento. Ótimo! Ótima idéia... Esperem a próxima, mais uma vez obrigada, ouçam o meu conselho (hãn hãn trocadilho sem graça) e bonne nuit.

3 comentários:

  1. Definitivamente você tem um excelente gosto musical!!! hahahahahaha... Só faltou Beirut! hahahahaha... Ahh! E quanto a manacá, bem... Francamente, eu prefiro as versões acústicas. Sei lá, eu amo rock alternativo, mas acho que o vocal da Leticia junto a traços mais folcloricos é uma mistura mais bem sucedida que o som "agressivo" das guitarras.



    ps.:"...é Brasil gente, que bom!" nao acho que seja tããããão Brasil assim e, mesmo que fosse, não creio que isso seja algo realmente bom. Não nego minha nacionalidade, mas também não sou nacionalista. Não creio que o fato de ser desse ou de outro país mude (para melhor ou pior) as vitudes das coisas ou das pessoas.
    CIDADÃO DO MUNDOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!! HAHAHAHAHAHA...




    beijos! (ahhh, agora sou eu quem ficará ausente, facul é duro!)

    ResponderExcluir
  2. ahhhhhh... beirut vai tocar no rio!!! ve se vai!!! por mimmmmmmmmmmmmmm

    ResponderExcluir
  3. tem orkut? http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=8312953729076250242

    ResponderExcluir